segunda-feira, 16 de junho de 2008

da noite de sábado

de alguma fora ela se viu sentada na cadeira J 6 de um teatro.
era o show da angela roro com abertura do marvio.
ele, performático.
ela, digna de pena.

grosserias foram constantes no show daquela mulher de voz rouca.
chutou as flores que o público jogou ao primeiro cantor.
- isso pode ser uma flor do mau.

jogou alcool no microfone para desintefetar. e passou o show o sacudindo, como se fosse uma daquelas coisas de padre para benzer [ou fazer sei lá o quê]. a cada sacudida uma chuveirada de alcool.

entre as músicas, soltou frases de efeito [ou que deveriam funcionar].
- sou a mãe biônica da amy. [o que justificava as leves cambaleadas - nos passos e na voz].
- me humilho por sexo, me rastejo. [ok, precisa mesmo contar?].

mais um ponto para o primeiro: o pianista dele era incrível.
já o dela, trocou o piano por um órgão sem graça, até mesmo quando o som era cole porter e edith piaf. aff.