terça-feira, 31 de julho de 2007

Missão impossível (sem Tom Cruise)

(Starbuck de Stuttgart)

As três coisas mais difíceis de se fazer neste frio:
1 - sair da cama quentinha;
2 - desligar o chuveiro;
3 - resistir ao chocolate quente do starbucks.

quem quer ir ao starbucks?


segunda-feira, 30 de julho de 2007

Já era a expressão dia de cão

Logo ao meio dia pensei, que dia de cão. Mas ops, lembrei da mordomia que minha cachorra Wendy deve estar agora, em seu berço (sim isto mesmo), roupa, edredon, ao lado de seu prato de ração (escolhida a dedo, ou melhor, à rejeição e cara feia até que se encontre a ideal!). Tá... cama quente e comida fresca não é sinônimo de vida perfeita. Mas a isto adicione os carinhos e ronronos de Godard, seu gato\filho. Os passeios, as brincadeiras com os outros dogs e os afagos de todos, principalmente de Rosália, a secretária da casa, que a cada dois pedaços de carne, um vai para Wendy.

O que tem a ver a forma como os cachorros são tratados nas casas hoje em dia, com a expressão “dia de cão”? Niente! Assim como “marcar touca”, expressão que Lúcia e eu ficamos buscando a origem, antes ou depois de uma Eisenbaum Kolch, já não lembro.

Daqui pra frente, os dias pesados serão dias de formiga. Já que elas carregam 50 X’s o seu peso nas costas, se é que elas têm costas. Enfim, que dia de formiga!

Cinema

Estou aprendendo ouvindo conversas de idosos. Mas não sou nenhuma xereta, que fica apostos a participar de conversas alheias. Eles falam ali, do meu lado, e eu só estou arquivando e adorando as histórias.

Mulheres: não casem com caras que não gostam de filmes franceses. A senhorinha atrás de mim casou e eu sem querer participei de todas as reclamações dele no cinema. Era medos privados em lugares públicos. Começou com a neve em Paris e imediatamente os comentários dele: "ihhh, esse filme vai ser chato". As reclamações acabaram virando ronco, e eu que, confesso, sou uma chata com barulhos no cinema, fiquei com tanta pena da velhinha que fiquei quieta.

Mais de cinema, mas desta vez sem conversas paralelas: Bobby.

sexta-feira, 27 de julho de 2007


Algum pianista disponível por aí?
I'm so tired of all those guitar men's.

quarta-feira, 25 de julho de 2007


Para ele, "Sartre e Heidegger foram seres confusos e sofredores que ignoraram o real propósito da vida, pensavam a mente separada do corpo e foram uns fracassados enquanto pessoas privadas...". Caraaaaaalho, como pensamos diferente! Pour vous, Sarte e Beauvoir na imagem e again Sartre nas palavras: "O homem é uma paixão inútil".

Sábias velhinhas

Já me meti em discussões fervorosas por afirmar o meu não-instinto materno. As pessoas têm dificuldade em entender que eu simplesmente não sinto vontade de ser mãe. Convivo em perfeita harmonia com um gato ou um bando de cachorros, já uma criança, não consigo imaginar. Certa vez uma amiga disse: “e quem vai cuidar de você quando ficar velha¿ Pra isso você precisa de um filho”. Babe, ontem tirei a prova máxima de que a tua teoria ruiu. Estava no prédio dos meninos da Ash, o Guil e o Ro, fotografando com a Ivi para a matéria de guarda-chuvas. No hall do prédio três velhinhas conversavam enquanto eu sabiamente as ouvia e espera o elevador que estava lá no vigésimo e tanto. Diziam elas sobre os filhos: “ele me enche o saco! Eu quero assistir TV e ele desliga porque acha que a luz e o barulho vão incomodar minha cabeça, mas eu queria assistir!” A outra diz, “e o meu filho que acende a luz do quarto pra ver se ta tudo bem comigo, no meio da noite. Claro que eu estou lá viva, dormindo. Mas depois disso não consigo mais pegar no sono”.

Estariam tão melhor com um gato que ronrona e se enrosca em suas pernas.

O circo da minha vida amorosa

Estava eu, em sonho (dormido) frente àquele que desnorteia minha direção. Cada vez que uma palavra tentava sair de minha boca alguma coisa acontecia ao meu redor. Primeiro veio o “oito anos”, o cara que determinou o tempo que vai esperar até que eu o queira (ou não – abre os olhos). Reclamava ele (frente ao ser que me tira a voz, as idéias e me faz tropeçar em calçadas planas) que não retornei ligações e blá blá blás. Ao fim disto me aparece o “sócio genial” que desenha gráficos das minhas expectativas não correspondidas por ele (alguém avise, please, que o gráfico não confere) e desenrola seu discurso, desta vez sem a chave inglesa. E o ser lá, assistindo o circo da minha vida amorosa, e eu sem controls, as palavras não saiam da minha boca. Parecia o jacaré que virou sapato. As frases vêm, e ao acordar acabara de dizer: de um lado o cara que não saí do meu pensamento; de outro o cara que me tem nos pensamentos e de outro ainda o desvendador de expectativas.

Acordei. Só ele não ouviu.

Woody e eu

Outro dia me senti um pouco dentro de alguns filmes.
Assistindo Todos dizem eu te amo (sigo na fase Woody Allen) me vi no papel da Drew Barrymore. Não, não engoli um anel durante um pedido de casamento. Mas, tenho um raio-x que mostra o anel que vive dentro de mim, acoplado na parede do pulmão, com seu brilhantinho pulsando e respirando o meu ar.

Meu outro momento Rosa Púrpura do Cairo foi com Sofia Coppola. Assistindo Encontros e Desencontros (como o tradutor chegou a este nome partindo de Lost in translation¿) não pude acreditar no tom do esmalte da Scarlet Johanson. Naquela manhã passei o rosa pop, do Reinaldo Lourenço, e a cor é exactly the same, sem tirar nem pôr. Tava lá, no pause do dvd, com a minha mão ao lado da imagem. The same.

Contando isto ele me pergunta. E agora, em que filme você está¿