Estava eu, em sonho (dormido) frente àquele que desnorteia minha direção. Cada vez que uma palavra tentava sair de minha boca alguma coisa acontecia ao meu redor. Primeiro veio o “oito anos”, o cara que determinou o tempo que vai esperar até que eu o queira (ou não – abre os olhos). Reclamava ele (frente ao ser que me tira a voz, as idéias e me faz tropeçar em calçadas planas) que não retornei ligações e blá blá blás. Ao fim disto me aparece o “sócio genial” que desenha gráficos das minhas expectativas não correspondidas por ele (alguém avise, please, que o gráfico não confere) e desenrola seu discurso, desta vez sem a chave inglesa. E o ser lá, assistindo o circo da minha vida amorosa, e eu sem controls, as palavras não saiam da minha boca. Parecia o jacaré que virou sapato. As frases vêm, e ao acordar acabara de dizer: de um lado o cara que não saí do meu pensamento; de outro o cara que me tem nos pensamentos e de outro ainda o desvendador de expectativas.
Acordei. Só ele não ouviu.