quarta-feira, 25 de julho de 2007

O circo da minha vida amorosa

Estava eu, em sonho (dormido) frente àquele que desnorteia minha direção. Cada vez que uma palavra tentava sair de minha boca alguma coisa acontecia ao meu redor. Primeiro veio o “oito anos”, o cara que determinou o tempo que vai esperar até que eu o queira (ou não – abre os olhos). Reclamava ele (frente ao ser que me tira a voz, as idéias e me faz tropeçar em calçadas planas) que não retornei ligações e blá blá blás. Ao fim disto me aparece o “sócio genial” que desenha gráficos das minhas expectativas não correspondidas por ele (alguém avise, please, que o gráfico não confere) e desenrola seu discurso, desta vez sem a chave inglesa. E o ser lá, assistindo o circo da minha vida amorosa, e eu sem controls, as palavras não saiam da minha boca. Parecia o jacaré que virou sapato. As frases vêm, e ao acordar acabara de dizer: de um lado o cara que não saí do meu pensamento; de outro o cara que me tem nos pensamentos e de outro ainda o desvendador de expectativas.

Acordei. Só ele não ouviu.