quarta-feira, 31 de julho de 2013
da noite de ontem
coral monte pizzocolo a dez passos de casa.
uma noite deliciosa que abriu com o hino italiano "fratelli d'italia...
passou por todas as músicas dos partigianos de guerra (bella ciao!, escala rossa), canções das estações, e fechou com uma série de sonzinhos românticos, como a versão italiana de blue moon:
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Aida
(...) E mesmo com todo aquele vozerão de Giovanna Casolla (Amneris), Hui He (Aida) e Fabio Sartori (Radamès) que causa alguns arrepios, a emoção de toda a apresentação estava ali, um degrau abaixo ao meu lugar, mostrando que para se apreciar uma trágica história de amor escrita há cem anos, não é preciso nem mesmo ter a experiência de um coração quebrado.
(texto completo aqui).
(texto completo aqui).
sexta-feira, 19 de julho de 2013
mochila
depois de três noites desmarcadas,
Matteo (6 anos) me diz:
- quando era mesmo aquele dia que eu viria dormir aqui com vocês? (com a maior cara de cachorro que caiu da mudança).
Matteo (6 anos) me diz:
- quando era mesmo aquele dia que eu viria dormir aqui com vocês? (com a maior cara de cachorro que caiu da mudança).
pulo da cama
2h da manhã: acordo no susto
espio pela porta da varanda do quarto... um carro parado com todas as portas abertas
acordo ele: tem ladrão.
ele meio adormentado levanta, espia e diz que não tem nada.
- ah tem!
abro a porta de mansinho... tem barulho.
mas o barulho acaba ficando muito rumoroso. falam alto... e que ladrão discutiria com seus amigos no meio da ação?
acendo as luzes, vou pra varanda...
- o problema é o alcool, diz um pro outro, com no máximo 18 anos.
- eu não consigo mais dirigir - diz a menina do grupo.
bêbados como um gambá, se lamentando de quem iria dirigir... bem ali embaixo da minha janela, atrapalhando o meu sono.
sono que foi embora até as 5h da manhã,
quando consegui fechar os olhos por outra hora e meia.
e as 7h em ponto encontro os quatro estacionando o carro e passando que ninguém queria dirigir...
e passam aqui na frente com a maior cara de ressaca!
espio pela porta da varanda do quarto... um carro parado com todas as portas abertas
acordo ele: tem ladrão.
ele meio adormentado levanta, espia e diz que não tem nada.
- ah tem!
abro a porta de mansinho... tem barulho.
mas o barulho acaba ficando muito rumoroso. falam alto... e que ladrão discutiria com seus amigos no meio da ação?
acendo as luzes, vou pra varanda...
- o problema é o alcool, diz um pro outro, com no máximo 18 anos.
- eu não consigo mais dirigir - diz a menina do grupo.
bêbados como um gambá, se lamentando de quem iria dirigir... bem ali embaixo da minha janela, atrapalhando o meu sono.
sono que foi embora até as 5h da manhã,
quando consegui fechar os olhos por outra hora e meia.
e as 7h em ponto encontro os quatro estacionando o carro e passando que ninguém queria dirigir...
e passam aqui na frente com a maior cara de ressaca!
terça-feira, 16 de julho de 2013
familia comercial de margarina
...
tem vezes que me sinto como uma estranha no ninho.
e encontro mais afeto na família do outro do que na minha própria.
tem vezes que me sinto como uma estranha no ninho.
e encontro mais afeto na família do outro do que na minha própria.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
conversas
- minha mãe contou que encontraram um morcego com raiva em união.
- ainda existe raiva, lá?
e enquanto isso Matteo vira a cabeça pro lado, franze a testa e me diz...
- morcego com raiva?? mas morcego tem sentimento? porque ó... raiva é quando você tem um amigo, ai teu amigo arruma um outro amigo e te deixa sozinho. e você fica enraivecido!
- ainda existe raiva, lá?
e enquanto isso Matteo vira a cabeça pro lado, franze a testa e me diz...
- morcego com raiva?? mas morcego tem sentimento? porque ó... raiva é quando você tem um amigo, ai teu amigo arruma um outro amigo e te deixa sozinho. e você fica enraivecido!
quinta-feira, 4 de julho de 2013
perseguição
como tenho feito em todas as manhãs desde domingo, cedo pego um livro e vou me sentar na frente do lago.
mas para achar o lugar certo para a leitura faço como um cachorro que dá dez voltas no mesmo lugar antes de deitar.
aqui tem muito sol, aqui na sombra é frio, aqui tem barulho, etc...
até que encontrei o lugar perfeito: uma pedra que quase deixa os meus pés tocarem a água (mas que fez ou outra quando passa um barco grande preciso levantar e ficar atentar se a água não vai subir muito).
a minha leitura no lugar perfeito foi interrompida pela voz insuportável de uma avó que gritava (não de raiva, era o seu modo de falar) com o bebê que não devia ter mais do que 3 ou 4 meses.
"amooooooooole". e a cada "amole" no lugar de "amore" eu pensava o quanto odeio gente que fala errado com criança, trocando o r por l.
levantei do meu lugar perfeito e sentei em um banco.
5 minutos mais tarde a mesma mulher estava exatamente na minha frente aos berros.
não aguentei e segui adiante.
e... bum! mais uma vez a mesma mulher.
desisti!
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