segunda-feira, 19 de novembro de 2007

não adianta tocar a campainha

o lindo vaso que sustentava os buquês [sim, "os", porque eram dois] quebrou.
bateu uma ventania e ele tombou.

dá pra colar.
algumas pessoas acham que não se pode ter coisas quebradas em casa, que dá azar e tal.

mas não ligo pra isso não.
se não, eu nem poderia circular com meu coração por aí.

pois bem.
já que cheguei nesse assunto, aqui vou seguir.

tentei despertar alguma coisa por aquele que me perguntou o que eu faria nos próximos cinco anos.

puta que pariu.
não fez nem cócegas.

anestesia.
enquanto eu quero sinestesia.

é impressionante.
estou fechada para outros.
e os outros me enxergam ainda mais.

até no copan, ontem, levei uma cantada.
no elevador.
o cara desceu no 11º andar e eu segui.
e disse não à oferta do número de telefone para marcar um café.

ui.

vou é mergulhar nas penas de ganso do meu edredon.
e escolher um livro.

quem sabe beber mais um vinho com o moço que sabe bem colocar as palavras.
mas ele não entende minhas piadas internas e não ouve jazz.
no way.
o vinho fica pra outra hora.
ou pra hora nenhuma.