sábado, 27 de outubro de 2007

relatos de uma semana improvável

- dei um autógrafo na rua. nem ousei perguntar o porquê. a pessoa ficou emocionada ao me ver. botou a mão no rosto e disse "não acredito!". atônito. o que eu poderia dizer? perguntar onde ele leu meu nome? desde quando acompanha meus textos? se me confundiu com alguém? achei que não tinha o direito de quebrar esta mágica. escrevi minhas iniciais.

- fui revistada por policiais. anotaram a placa do meu carro em uma prancheta. outra situação em que não questionei o por quê. havia tempo que não passava por isso. meu pai disse pra eu fazer um b.o.; "ahã", disse a ele. vou me queixar na delegacia aqui ao lado justamente para o policial que me fez cara de mau. segundo meu pai, devo ter algum amigo delinqüente. \ Luiza: não só os policiais sabem, meu pai também! [rsrs].

- sou turbilhão e calmaria. at the same time.

- me disseram que sou uma pessoa doce. primeiro foi o jornaleiro da augusta com antônio carlos. falou que passo muita tranqüilidade e que fica feliz ao encontrar uma pessoa doce como eu. na mesma tarde Cheila também me disse que sou doce. ela é daquelas pessoas de verdade, especial, forte e doce.

- a casa ganhou uma nova cadeira dos anos 50. linda. presente do super friend Mauricio.

- meu armário entrou em crise existêncial. deve ser conseqüencia das três malas que migraram de união da vitória para cá. velhas coisas ganharam cara de novas. coisas esquecidas em gavetas. preciso me esforçar para fazer isso mais vezes.

- levei um banho de cerveja. acidente? não sei. o que sei é que meu cabelo ficou estranho hoje. ele não recebeu bem o tratamento de cevada. provavelmente porque era skol e por aqui estamos acostumadas só com guiness ou eisenbahn.

- comi pimenta excessivamente. hoje até senti o céu da boca amortecer. o corpo pede.