sábado, 8 de novembro de 2008

como criança deve ser

enquanto dirigia na chuvosa augusta a 2km\h, sentido ritz, ao lado da jana, falavamos da frustração de ver mães castradoras que não permitem que suas crianças se vistam como bem manda a imaginação.


no meu guarda-roupa de infância, tudo era permitido:

. o vestido de noiva da minha mãe [juro que procurarei fotos na próxima viagem à união da vitória] era usado na rua acompanhado por um mosquiteiro fazendo as vezes de véu, e um pinico azul [o inseparável] na mão direita.

. o traje de bailarina era praxe nas voltas na rua professora amazília. ora índia, ora manequim [sim, o termo ainda era esse] com vestido com a estampa da madonna [uma regata de adulto usado com vestido], ou o glitter gel brilhando por braços e pernas.

. os cabelos, um tópico a parte. a ida ao salão da rute era momento gente grande. eu decidia o que queria e por isso, do permanente ao corte a la xitãozinho, tudo fiz.


e passando por dance, dance, blog da fofa carol ramos, encontrei estas fotos de osamu yokonami.
de criança como criança deve ser.
delicie-se! tem mais aqui.