sábado, 8 de novembro de 2008

das histórias que não foram imaginadas

a noite tinha tom de festa - apesar do make destruido pelas 11h de trabalho e a chuva abundante. as portas vermelhas e as fotos de bob wolfenson nas paredes fazem parte do cenário.

felipe, um amigo, estreara no ritz naquela noite, a de ontem.
o conselho imediato de ana foi:
- se sair com uma garota não a traga aqui no primeiro encontro.
e segui:
- e se te perguntarem, diga que ainda não conhece o restô.

o telefone toca. felipe responde:
- ah cara, eu tô,... eu tô... [olhar desesperado para maira - ele temia destruir a reputação máscula admitindo frequentar o ritz].
- num restaurante! [diz maira em tom enérgico seguido de um riso].
- é..., num restaurante. [responde ele no celular].

dois mojitos mais tarde...
é hora de ir embora.

despedidas.
entro no carro acompanhada de maira e por sorte, mon affair pára ao lado com o outro carro.
a chave gira na ignição.
niente.
302 tentativas frustradas.

duas horas mais tarde...
somos acordados com batidas na janela.
é o guincho.

como se nada tivesse acontecido, ele me liga de manhã [enquanto guio o carro dele na rebouças sentido itaim]:
- adivinha.
- o quê?
- ouve esse barulho.
- que barulho?
- não tá ouvindo?
- nada.
- é teu carro! tá funcionando!

coisas de se portar um carro temperamental.