encardidas

quando pegamos a chloe na rua ela era quase cor de areia. e algumas horas depois [e três banhos!!!!!] no pet shop ela ficou branquinha, branquinha. hoje foi a vez da minha mãe decobrir que a mausi [que ela já tem há um tempinho mas que só tomava banho em casa] é loira e não cinza!!!

babette

há cerca de um ano preparei um jantarzinho em casa com o creme de abóbora e girassol que havia inventado há poucos dias. o sucesso foi enorme e a receita foi até cogitada para entrar no menu de inverno de um bistrô amigo. a noite seguiu com outros pratos e um amigo fotógrafo trouxe uma moça que havia conhecido naquela mesma noite. ela passara o tempo todo me chamando de babette. o curioso é que eu ainda não tinha visto o filme dinamarquês de gabriel axel.
[cena de "a festa de babette" - foto: reprodução].

hoje, no café da manhã com a chloe no villa bahia tive uma grande decepção. estava louca por uma bela fatia de bolo de chocolate e um café bem tirado. mas o garçon apareceu com um mixo pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate. pela primeira vez, os sabores de lá estavam sem graça.

para compensar cheguei a página 150 do delicioso livro "o melhor do comidinhas", da ale blanco. já programei várias visitas gastronomicas indicas nas páginas! na terceira vez em que ela mencionou o banquete de babette não tive dúvida: segui direto a locadora. as cenas do jantar, aliadas as belas e suculentas palavras do "comidinhas" e a carência do bolo de chocolate me farão sair logo mais em busca de uma sobremesa acompanhada de um copo de vinho. quem me acompanha? ["o melhor do comidinhas". foto: reprodução. preço: em média R$ 39].

vazio

ao jogar um papel no latão do lixo reciclável ela viu uma imagem que não deveria estar lá. uma ilustração de muti randolph com uma citação de montesquieu: "a vantagem do amor sobre a libertinagem é a multiplicação dos prazeres".

e ela deu conta de que o amor deles não é tão multiplicador assim.

ar burguês

penumbra e boa música.

esse foi o clima de ontem, com o caríssimo e imbatível cosmopolitan do baretto ( site). o assunto voou de rock gaucho a perspectiva de vida depois dos 40.

a banda tocava um jazz absurdo, mas foi só o cantor chegar para o silêncio imperar e o bar todo focar os olhares nele. um negão maravilhoso, que já deve ter passado dos 80, rouco e com um balanço incrível. por mim, iria lá dia sim, dia não!

bonjour

o sol nascendo na praia dos amores.

fotos: adriane hagedorn.

roteiro de cinema

poderia ser a história de um filme de amor. destes arrebatadores, que faz com as pessoas saiam chorando do escurinho do cinema, suspirando e lembrando de um grande amor. mas é melhor do que isso, não é thriller.

sabe aquela expressão "ela ficou para titia". pois a minha tia, tinha literalmente ficado para titia. e depois de muitos anos incubada em uma casa com seus gatos, ela resolveu viver uma história de amor. parece que ele já era apaixonado por ela há uns 30 anos. e há menos de um mês se encontraram, já noivaram e moram juntos! mas esta última parte da história ainda é segredo!

do meu 2046

a primeira vez que assisti "2046", do Kar Wai Wong, foi em uma sessão no hsbc - cinema que posso contar nos dedos de uma só mão quais filmes vi. (lá, tenho a sensação de que estou em cine de shopping.)

... e de repente, dei conta de que a loucura na data da minha câmera (que eu não consigo desativar) é na verdade uma bela licença poética.

sombra e água fresca

cadeiras para dois, em 2046, praia dos amores - sc.
foto by moi.

florzinhas

pra mim um belo arranjo de flores não é um daqueles sofisticados e mega chamativos.

essa é a hora que eu acho que deve prevalecer a regra do menos é mais.

falei disso uma vez em casa chic flores simples. e hoje, a lindíssima mesa armada pelo pâtissier francês nicolas saretto - na sessão especial do filme "delírios de consumo de becky bloom" - tinha pequenos copos com flores.

para mim, isso é elegância.

foto: adelaide ivanova.

delirando

fui logo cedo - essa parte é a justificativa das olheiras - a premiere de "delirios de consumo de becky bloom" promovida pelo chic. a pergunta da enquete da antonia foi "qual o seu maior delirio de consumo?". na hora o que me veio a mente foi o último maior gasto, com make na onofre, o que ainda me rendeu presentes: vale-brinde de maquiagem e massagem.

mas, depois, a caminho da redação lembrei que houve uma outra vez que eu passei da conta - literalmente. eu morava em curitiba, tinha uma conta conjunta com meu pai e logo após a discussão por telefone, fui dar uma voltinha no shopping. resumindo: ganhei uma mala de brinde em uma loja - sim, isso mesmo - e carregadores para levar as sacolas até o carro. ah, e também ganhei um "basta" para a conta conjunta.

teve também uma outra vez...

mas este delírio não me pertence. é da minha mãe.

fomos a forum - também de um shopping de curitiba, aquele grandão, no batel - para comprar uma calça. mas, antes, paramos para um chopp. e claro, em família de alemães um chopp nunca é o bastante. resumo da ópera: ela estava tão feliz naquele dia e fez uma compra tão linda para mim que dias depois recebi flores e um cartão do vendedor da loja!

mas isso foi há muito tempo atrás. antes da minha vida de consumidora consciente - e sem cartão de crédito e talão de cheques.

a minha máquina

a casa da minha avó é o reduto das escadas. tem uma na porta principal, outra na lateral, outra por trás, e outra ainda ao lado desta, separadas por uma parede.

quando criança eu passava horas e horas sentada nos degraus vermelhos da escada lateral, em companhia de uma das cachorras do meu tio que levavam nomes de ex-namoradas [só pra constar: as éguas também tinham os nomes das ex].

um dos pensamentos que mais me oucpavam era o de imaginar quantas pessoas pensavam o mesmo que eu. as vezes, no meio de um livro, pensava: quantas pessoas estão lendo estas mesmas palavras neste minuto?

a minha "máquina" - porque eu a inventaria um dia, jurava - além de contabilizar quem fazia a mesma ação, também leria pensamento. claro!

e hoje, soube que a invenção não me pertence mais.

pesquisadores britânicos afirmam ser possível ler a mente. por meio de moderno scanner, mede-se fluxo sanguíneo cerebral. - enviado por 22745.

depois da tempestade la oscuridad

era noite de festa. 

mas a luz acabou antes das 18h e já as 22h ela não sabia como se arrumar no escuro.

as luzes das muitas velas espalhadas pela casa não a ajudavam no sombrio caminho do closet. 

ela mentalizou um look. vestiu quase tudo, mas o colete não estava no lugar. desistiu e recomeçou duas, três, quatro vezes. 

foi no hit certeiro: o vestido roxo desenhado pela amiga da ball's.

o make fez no carro a caminho da festa. 

lá, encontrou uma amiga.

- o teu cabelo tá diferente (disse). cortou?

- não, gata. faltou luz e ele ficou cacheado. 

- putz, nem me fale. me vesti no escuro também.

- e eu que desci mais de vinte andares assim! 

por sorte, eu moro no quinto andar. 

e pela primeira vez usei a lanterninha de bolsa que ganhei na alemanha! subindo os degraus na madrugada! 

das coisas que só L.P. sabe desenhar...

clique aqui para ver mais.

susto

depois da briga e de uma noite que ele passou longe, ela assustou-se ao perceber que se sente mais confortável na cama vazia. a noite seguinte com a outra metade ocupada fez-lhe com que o ar fugisse.

uma noite curta, mal dormida e desconfortável.

achtung

ach.tung - Sf (o. Pl) 1 estima, respeito. 2 atenção. alle Achtung! muito bem!, bravo!

definição: michaelis online

a palavra que ela carrega tatuada no pé direito já lhe causou situações dificultosas. a pior foi uma sessão de xingamentos de dois judeus no pão de açucar da av. angélica.

hoje, foi amena. a mulher da mesa ao lado no villa bahia virou e disse:
- vamos as perguntas culturais. (como se fosse uma rodada de talk show). o que quer dizer essa palavra no teu pé?
- atenção, em alemão. achtung (fala-se arrtung).
- isso. achtung. sabe o que significa?

(bem sabia que ela se referia a uma palavra de ordem nazista - mas este não é o contexto aqui. tanto que uma das tattoos cogitadas é o rg no braço esquerdo, como os códigos tatuados nas concentrações da II guerra. mas, o assunto é delicado, e apesar da família alemã, ela desde pequena assumiu o lado judeu da história).

- neste caso, é uma brincadeira de criança, de pai e filha.

ponto. conversa encerrada.

indigestão

ela sempre ouviu histórias de amigas que namoram com homens que têm filhos. e salvo uma história que parece roteiro de conto de fadas, ela nunca imaginou que passaria por uma situação parecida as das suas amigas.

mas passou. e foi bem indigesta.
para ajudar o processo do estômago ela caminhou da oscar freire a sua casa. um longo trecho, pode se dizer. parou para tomar um sorvete e pensar em como a manipulação se manifesta cada vez mais cedo. e como há marionetes dançando no ritmo que as cordas balançam.

pshhhh...

diria que james hince é o meu kind of guy.

ops! falei.

a frase do mês

ela reclamou que ele passou muito perfume - mais uma vez.

ele respondeu: - é para tirar o cheiro do meu sono. 

será que só eu não tenho "o cheiro do sono"? 

cheiros da infância

ou: cheiros de uma infância hipocondríaca.
já sinto ânsia só de olhar para este vidrinho azul. sem brincadeira. o trauma é grande! por isso, o cartaz é pequininho.

o melhor cheirinho de todos!

e a embalagem imbatível!

ela não é linda?

parece que virei a vovozinha

ontem foi noite de jantar especial aqui em casa, preparado por chef de cozinha. parecia jantar de páscoa - já que está mais perto que o natal.
um amigo não pode vir por conta da diarréria que o prendia na segurança de sua casa.
eu disse: - já tomou carvão?

mas, parece que só eu sei por aqui o que é o carvão da caganeira. e não, não é uma simpatia com o carvão do churrasco.
segundo os que estavam aqui ouvindo, carvão é coisa de lá de onde venho.

hoje, I. me contou que foi à farmácia comprar carvão, e que o farmacêutico respondeu: "o que? isso é coisa de vovozinha! hoje existem remédios bem mais eficientes".

vou precisar de um curso de atualização farmacêutica pelo visto. a propósito, minancora e leite magnésia são coisas que ainda existem?

do jantar

- aqui é assim: o forno não assa e a geladeira não gela.

"isso parece poesia da Luiza". disse LM.

"e seguiria com:
mas o coração...".

dia das mulheres

a cosac & naify fez uma super promo só hj com mtos titulos de mulheres com 50% de desconto. corre lá que ainda dá tempo!

clique aqui para a lista da promo.

rocknrolla

pra começar bem a manhã de sábado:

do ex-Mr. Madonna.

soundtrack:


mais:

vai andar a cavalo, vai...

sienna miller me incentivando para a aula de equitação:

"já ganhei um coice aqui ó".

para ler o texto do daily mail, clique aqui.

o dia seguinte

me disseram uma vez que o long island ice tea era consumido por mulheres que faziam de conta que estavam bebendo simplesmente um chá gelado. gostei da história e fiz dele a minha bebida da temporada. 

a merda da história é que não paro no primeiro ou no segundo copão bem servido de vodka, gin, rum, tequila, triple sec e cola para ganhar a cor de chá. o resultado? ainda de manhã o chão continua a girar!

"one drink not for amateurs, make sure you have a designated driver before toasting the bar with a heartly bottoms up", li no "yahoo answer". 

aiô Siiilver!!!!!!

decidido. vou começar as aulas de equitação! 

cerveja portuguesa

foto: luiz miranda

europeus atrasados...

do carnaval: o português da padaria ao lado do casanova.

foto: luiz miranda.

das admiradoras dele

"assisti juno mais uma vez e chorei", dizia a msg no celular dele. 

e eu pensando: como essas garotas estão fracas na paquera! 

no contra-ataque:

- eu: sabia que já ganhei uma cantada do peter hook? 

- ele: do joy division? o do new order?

- é.

- eu nunca ganhei cantada de famosa. mas tenho um amigo que ganhou da ana maria braga! 

- ah, tá. eu, se fosse groupie tava feita! as cantadas sempre vieram dos caras de bandas. 

a invenção do século

minha vó ficou encantada com o novo formato de absorvente em saquinho individual. tão diferentes dos antigos paninhos...

de volta para o futuro

já reparou na data das fotos abaixo? 

relatos de sábado

horas sentada no central 22, na avanhandava, sob um guarda-sol gigante, climinha parisiense e com uma caneca de chopp na mão - com direito a reprises - não dei conta de o que acontecia com a chloe, deitada ali ao lado sobre o chiclé colado no chão.

o resultado? meleca grudenta nos pelos da minha cadela! alguém sabe como tirar essa porcaria? a hipótese tesourinha já foi eliminada, já que os pelinhos dela são curtinhos por demais.

conversa da madrugada

- ela: não estou bem.
- ele (dormindo): aha.
- vai a farmácia comigo?
- ah não, vai lá, vc está bem.
- vou chamar um taxi, não consigo dirigir.
- que nada, pega o carro e vai lá.
- sente e abra os olhos.
- pronto.
- ouve o barulho da minha respiração.
- é bonitinho.

***

e ele jura que não disse nada disso!

psicossomático

recebi duas novas - e ótimas - mensagens da super interessante (22745):
- cientistas japoneses identificam área do cérebro ligada a inveja. descoberta ajuda profissionais de saúde a prevenir problema.

- maus tratos na infância podem reprogramar genes, diz estudo canadense. alteração pode deixar vítima vulneravel a doenças mentais.

eu que não preciso da prevenção a inveja e não sofri maus tratos, estou em um dia capengo. primeiro por passar a noite com a respiração miando alto e lembrando em curtas entradas de ar que eu não devo ficar perto de gatos. e para completar, estou vendo coisas com risquinhos brancos na horizontal, resultado de ter lido algumas páginas de um blog com fundo preto. a sensação é a mesma sempre - nos dois casos - mas eu insisto em achar que "dessa vez isso não acontecerá".

é como chegar em casa com a esperaça de que a chloe não destruiu nenhum item da casa... mas, uma vez é a bolsa antiguinha, noutra (hoje) o controle do som,...

pareço um daqueles macaquinhos de laboratório que não entende qual é o botão de choque e qual é o botão da comida.